quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não seremos a geração perdida (continuação)

Seremos o fulcro onde irá convergir a esperança da humanidade, a esperança de todos aqueles que desejam a galvanização do mundo, de um mundo novo e melhor onde se compreenda que somos todos "Irmãos"
Mas só palavras não bastam para demonstrarmos que não seremos a geração perdida, mas sim a libertadora.
Que não seremos a erva daninha mas a raiz forte.
E como o demonstraremos?!...
-Com as armas da Juventude. Com as poderosas armas que só a Juventude pode empunhar com vigor, com a intensidade de quem de quem não deseja ser vencido mas sim o vencedor.
Sim!... Empunharemos o estandarte que nos trará a vitória , pela inteligência,fé, justiça , pelo vigor dos nossos braços, se preciso for, e, acima de tudo, o ardor e veemência da Juventude que sabe o que quer fiel aos seus princípios, ao seu Ideal.
Sim!...Lutaremos com esses poderosos aliados e a vitória será nossa.
Com fé e inteligência contra o descrente, com ardor e justiça contra o corrupto, com o vigor dos nossos braços contra o mais forte, pela liberdade do mais fraco e, com toda e esperança e amor pelo nosso Ideal, pela geração salvadora , de quem o mundo necessita e espera.
E, então , como num grito libertador, diremos - NÃO SOMOS A GERAÇÃO PERDIDA.
Ou pelo menos não seremos nós, jovens filhos deste belo pedaço de terra que se chama Portugal, quem fará parte dessa apregoada geração.
Poderemos dizer, não é verdade, jovens portugueses que seremos s vencedores?..
Pois então é temp de começarmos.
M.J.R. 1961

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A minha bulimia

Marejam-me os olhos ao relembrar aquela criança que entrou abruptamente no terrível mundo
da bulímia cujos efeitos ditariam para sempre o seu modo de estar na vida.
Doze anos despreocupados e felizes que dum momento para o outro se tornaram num martírio de
descontrolo controlado em que mergulhou durante longas décadas.
Digo descontrolo, pois a sua mente objetivamente só tinha um desejo obsesssivo : o de se saciar controlando logo que possível praticando esse acto sofrido do vómito provocado.
Fui crescendo tentando esconder dos meus pais que se tinham apercebido do que estava aconte-
cendo e que devido à ignorância da época me apelidavam de louca.
Só tinha uma solução, achava eu, fugir!
Fugi sempre: fugi da vida, do amor e de mim própria...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Cuba minha linda e amada Cuba

Realmente nao fazia a menor ideia do impacto positivo que as minhas duas visitas a Cuba causaram em mim. Fiquei completmente rendida e fascinada com a beleza dos muitos lugares que visitei e a adorar aquele heroico e solidario povo que é um exemplo vivo da resistencia e tenacidade de viverem em comunidade altamente politizada apesar das agruras causadas pelo indigno bloqueio economico imposto pelos Estados Unidos há quase meio século e da agressividade da natureza com que a ilha por vezes é fustigada, nunca se rendem , não baixam os braços nem desistem de criarem meios que lhes proporcionem os bens essenciais espelho duma sociedade mais justa e equitativa onde nao ha explorados nem exploradores. Os cubanos são alegres e comunicativos com uma cultura que se reflete a partir dos mais novos que sabem que jamais querem viver subjugados pelas desigualdades que as sociedades capitalistas geram.

Viva Cuba!